E se despediu com: "Posso roubar mais um pão de queijo?"
Respondi que sim, mas a pergunta incomodou um bucado. Esse negócio de pegar comida na hora de dar tchau lembrou o que eu fazia na adolescência quando ia da casa da minha mãe para um programa qualquer com os amigos.
Ele mora com a mãe, já não é mais um garotinho, pensei enquanto bebia uma xícara de café e olhava para aquele sorriso lindo, mas sempre igual, que ele estampava nas mais diferentes situações.
Nunca confie em alguém que exibe o mesmo sorriso de divulgação. Meu "alerta vermelho" acendeu nesse instante: esse cara não é pra mim.